A Lista de Problemas e Metas é de extrema importância para o processo terapêutico, já que nela são definidas as áreas de problemas, metas e estratégias (submetas) para sua resolução. Visando a reestruturação cognitiva e a resolução de problemas, é indispensável que se faça um levantamento dos problemas do paciente para, em seguida, transformá-los em metas, configurando a LPM para cada caso (Beck, 1997).
Ainda de acordo com Beck (2005), a Lista de Problemas e Metas (LPM) permite que os pacientes tenham uma clara ideia da direção do trabalho terapêutico, o que os mantém direcionados e motivados. A LPM deve ser elaborada entre paciente e terapeuta, de maneira colaborativa, especificando queixa, problemas e buscando soluções concretas para as dificuldades apresentadas pelo paciente. Ela deve ser elaborada em, no máximo 3 sessões, chamadas didaticamente de sessões 1A, 1B e 1C.
Também é necessário realizar a revisão da LPM nas sessões de avaliação periódica (a cada 6 ou 8 sessões) para verificar os avanços obtidos e se há necessidade de acrescentar novos itens à LPM. É um momento de refletir sobre o processo terapêutico e, se necessário, fazer alterações no planejamento de intervenção. É necessário que tal avaliação seja feita de forma colaborativa e terapeuta e paciente devem ter participação ativa.
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