Muitos profissionais já vieram até mim com a seguinte dúvida: dar ou não dar o número de telefone pessoal para o seu paciente.
Não tem uma regra sobre isso. Não tem muito certo e errado, mas há algumas reflexões que a gente precisa fazer. O
Conselho Federal de Psicologia nos exige que tenhamos condições de resguardar o sigilo do paciente.
Então, se o seu celular é acessível a outras pessoas, pode ser seu marido, sua esposa, seus filhos ou algum colega de trabalho, cuidado porque as mensagens que o seu paciente te manda têm que ser sigilosas, assim como as informações da sessão.
Outra questão é: para que dar o número do celular?
O celular é para um caso de emergência ou quando precisa de alguma comunicação de tarefas, alguma observação que você psicólogo quer fazer entre as sessões.
Eu, particularmente dou o número do meu celular para os meus pacientes com o seguinte combinado: pode ser que não responda na hora porque estarei em atendimento ou em outras tarefas. Após 20:30 também não respondo, porque é meu horário de descanso. Se o paciente vier como a demanda urgente é preciso que você dê um retorno, porque ele está com alguma angústia ou dificuldade.
E é por isso que o contrato tem que ser muito bem feito, para o paciente mandar mensagens só nesses casos de registro ou em caso de alguma urgência. Para os pacientes que precisam de algum tipo de suporte, comunique caso você entre em férias, avise que naquele período você não irá responder e deixe um outro contato a quem ele possa pedir ajuda.
Conheça os cursos:
Deixe uma resposta