A Conceituação Cognitiva é uma hipótese a respeito dos pensamentos e emoções do paciente e deve ser pensada pelo terapeuta a partir da primeira sessão. No decorrer da terapia as hipóteses podem ser confirmadas ou não, e a não confirmação não significa fracasso terapêutico.
Através da Conceituação o terapeuta pode enxergar o paciente enfatizando os esquemas disfuncionais e não apenas os acontecimentos relatados na sessão.
Sem dúvida a Conceituação Cognitiva tem papel imprescindível na escolha das técnicas que serão utilizadas com o paciente para maior eficácia e eficiência do tratamento.
É preciso ter informações a respeito da história do paciente, crenças centrais, intermediárias e as estratégias compensatórias utilizadas pelo paciente. Após a formulação da Conceituação, o terapeuta deve apresentá-la ao paciente e fazer de maneira colaborativa as modificações necessárias. Quando o paciente participa da elaboração de sua própria Conceituação tem a oportunidade de refletir e reconhecer seu funcionamento psíquico, o que, por si só, já é terapêutico. Além disso esclarece possíveis interpretações distorcidas do terapeuta e possibilita que o tratamento tenha um direcionamento correto.
Corrigir uma Conceituação Cognitiva não significa um erro técnico nem que o terapeuta é ruim, significa confirmar o compromisso assumido com o paciente e oferecer um tratamento direcionado e específico ao caso dele.
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